quarta-feira, 29 de abril de 2009

Robson critica proposta da ANTT para a BR-381


Robson critica proposta da ANTT para a BR-381
Prefeito de Ipatinga defende duplicação e reestruturação da rodovia sem cobrança de pedágio
José Barbosa
Robson Gomes, na audiência em GV: “Não podemos jogar o dinheiro do cidadão no lixo”
IPATINGA – Prefeitos e vereadores de vários municípios do Leste mineiro estiveram presentes ontem na Câmara de Governador Valadares, em mais uma audiência pública para discutir a duplicação do chamado trecho Norte da BR-381, que liga a região a Belo Horizonte. A divergência entre dois projetos de órgãos do próprio governo, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) e a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) mais uma vez deu o tom das discussões.
O prefeito de Ipatinga, Robson Gomes (PPS), um dos participantes do encontro, cobrou uma definição do governo federal para a duplicação da BR-381, se a obra será financiada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como quer o Dnit, ou se será repassada à iniciativa privada, com cobrança de pedágio antes mesmo da duplicação, como defende a ANTT.
Robson Gomes falou sobre a importância do projeto tanto para os usuários como para a população dos municípios que margeiam a rodovia. Ele se posicionou favorável ao projeto do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte. “Não podemos pegar o dinheiro do cidadão e jogar no lixo. O modelo proposto pela [ministra da Casa Civil] Dilma Rousselff contraria a aplicação correta dos recursos públicos”, criticou.
Modelo
O prefeito de Ipatinga fez coro com o deputado federal Alexandre Silveira, que, durante sua gestão como diretor do Dnit, encomendou o projeto de duplicação da rodovia entre BH e Governador Valadares. O projeto propõe, além da duplicação, uma ampla reestruturação da rodovia, com a retirada da maior parte das curvas atuais.
A proposta defendida por Silveira e Gomes prevê, ainda, a construção de uma pista paralela de aproximadamente 50 quilômetros, no trecho entre São Gonçalo do Rio Abaixo e Nova Era. Já o projeto da ANTT é uma proposta simplificada do projeto do Dnit mas que onera os proprietários de veículos, que terão de pagar três pedágios entre GV e BH antes mesmo da duplicação da “rodovia da morte”.

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